Dissertação

{en_GB=Comprehensive characterization of human mesenchymal stem/stromal cells from healthy donors and acute myocardial infarction patients} {} EVALUATED

{pt=As doenças Cardiovasculares (CVDs), como o Enfarte Agudo do Miocárdio (AMI), são a principal causa de morte mundialmente. Os tratamentos atuais do AMI são incapazes de regenerar o tecido necrótico resultante da isquemia. As Células Estaminais/Estromais Mesenquimais (MSCs) têm mostrado resultados promissores em ensaios clínicos piloto. O desempenho de MSCs autólogas pode ser afectado por comorbidades associadas, aliadas à idade, dos doentes de AMI. O uso de células derivadas da Medula Óssea (BM) pode ser ainda potencialmente limitante dado envolver uma colheita invasiva; o Tecido Adiposo (AT) pode representar uma fonte alternativa de MSCs no contexto do AMI. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a comparação entre MSCs derivadas da BM de doentes AMI, e MSCs derivadas de BM e AT de dadores saudáveis relativamente ao potencial proliferativo, angiogénico, secretório, e de resistência ao stress oxidativo, para identificar o tipo de célula potencialmente mais adequado ao cenário clínico. Adicionalmente, estudaram-se dois métodos diferentes de isolamento de Células Estaminais/Estromais-derivadas de Tecido Adiposo (ADSCs). As BM MSCs saudáveis demonstraram o potencial secretório e angiogénico mais elevado, enquanto as AMI BM MSCs mostraram uma capacidade de proliferação superior. A incubação das MSCs em hipóxia (2% O2) melhorou os resultados mencionados. Serão necessários estudos adicionais para investigar os mecanismos pelos quais as AMI BM MSCs demonstraram uma capacidade proliferativa in vitro superior nas condições deste estudo. Relativamente ao isolamento de ADSCs, estas podem ser isoladas de AT por um método não enzimático, apesar do rendimento ligeiramente inferior ao protocolo padrão baseado num método enzimático., en=Cardiovascular Diseases (CVDs), namely Acute Myocardial Infarction (AMI), are the leading cause of death worldwide. Current treatments of AMI are incapable of regenerating the necrotic tissue resultant from ischemia. Regarding this issue, Mesenchymal Stem/Stromal Cells (MSCs) have shown some promising results in early clinical trials. Autologous MSCs may not represent the best option for a MSC-based therapy since their performance can be impaired by the associated comorbidities, allied to the age, of AMI patients. The use of Bone Marrow (BM)-derived cells can also be potentially limiting since it involves an invasive procedure for cell collection; Adipose Tissue (AT) may represent an alternative promising source of MSCs for AMI settings. The aim of this work was to establish a comparative study between BM-derived MSCs from AMI patients, and BM-, AT-derived MSCs from healthy donors in terms of proliferative, angiogenic, secretory, and oxidative stress resistance potential, in order to identify the most adequate cell type for the clinical setting. Additionally, two different methods for the isolation of Adipose-derived Stem/Stromal Cells (ADSCs) were studied. Healthy BM MSCs presented a higher secretory and angiogenic potential, while AMI BM MSCs had the highest proliferative capacity. The incubation of MSCs under hypoxia (2% O2) boosted the aforementioned results. Further studies should be conducted to investigate the mechanisms underlying the improved in vitro proliferative capacity of AMI BM MSCs demonstrated herein. Concerning ADSCs isolation, these cells might be isolated from AT through a non-enzymatic method, albeit the slight lower yield when compared to the standard enzymatic-based protocol.}
{pt=Enfarte Agudo do Miocárdio, Células Estaminais/Estromais Mesenquimais, Medula Óssea, Tecido Adiposo, Angiogénese, Hipóxia, en=Acute Myocardial Infarction, Mesenchymal Stem/Stromal Cells, Bone Marrow, Adipose Tissue, Angiogenesis, Hypoxia}

dezembro 5, 2014, 11:0

Publicação

Obra sujeita a Direitos de Autor

Orientação

CO-ORIENTADOR

Joaquim Manuel Sampaio Cabral

Departamento de Bioengenharia (DBE)

Professor Catedrático

ORIENTADOR

Cláudia Alexandra Martins Lobato da Silva

Departamento de Bioengenharia (DBE)

Professor Auxiliar