Dissertação
Avaliação do nível de dose no útero nos exames de mamografia digital incluindo tomossíntese EVALUATED
Introdução: A mamografia convencional, considera-se segura para realizar durante a gravidez mas apresenta algumas limitações que podem ser ultrapassadas utilizando a tomossíntese. Este exame pode ser realizado por mulheres que não sabem se estão grávidas. O objetivo do trabalho consiste em avaliar o nível de dose no útero na mamografia incluindo tomossíntese e aferir sobre o risco para o feto. Materiais e Métodos: O mamógrafo utilizado foi o Mammomat Inspiration da Siemens. Recorreu-se a um fantoma físico antropomórfico, placas de PMMA e dosímetros TLD para a determinação da dose glandular média e dose no útero. Definiram-se três planos de irradiação, nos quais se estabeleceu a relação entre Kerma no ar e dose glandular média e aplicou-se essa relação para estimar a dose no útero. Resultados: No 2º plano o Kerma no ar foi 3,37 vezes superior à dose em modo tomossíntese, e 3,24 vezes superior, em modo mamografia 2D. As doses no útero calculadas variaram entre 0 e 0,015 mGy, sendo a dose total estimada para o útero igual a 0,048 mGy. Conclusões: Para a mama, quando comparadas as doses das projeções adquiridas em modo 2D e em modo tomossíntese, verificou-se que não existe uma diferença significativa no valor das doses obtidas para ambos. Face à dose no útero, os valores de dose obtidos parecem indicar que a realização da mamografia incluindo tomossíntese é segura durante a gravidez.
dezembro 17, 2019, 14:30
Publicação
Obra sujeita a Direitos de Autor
Orientação
ORIENTADOR
José Manuel Rodrigues Afonso (Físico, Serviço de Radiologia, IPOLFG)
Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPOLFG)
Especialista
ORIENTADOR
Centro de Ciências e Tecnologias Nucleares (C2TN) - membro doutorado
Especialista