Dissertação

Open innovation and its impact on the innovation performance of Portuguese firms EVALUATED

Com o evoluir das práticas de gestão no século XX, o valor existente fora das empresas foi identificado como fonte de criação de vantagens competitivas. A maior liberdade de circulação de recursos humanos mais qualificados, libertaram o conhecimento de um número reduzido de empresas – que concentravam o potencial inovador - e dispersaram-no. A prática de procurar recursos na envolvente externa da empresa e incorporá-los aos processos de inovação é chamada de inovação aberta. Este trabalho analisa em que medida estão as empresas portuguesas a recorrer a práticas de inovação aberta e se essas práticas melhoram o seu desempenho de inovação. O trabalho baseia-se nos dados do Inquérito Comunitário à Inovação de 2016, realizado entre 2014 e 2016. Uma revisão da literatura permitiu construir um modelo econométrico no qual o desempenho de inovação é medido em duas dimensões: introdução de inovações no mercado e percentagem de vendas dessas inovações. Os modelos de regressão foram construídos usando uma regressão probit e uma fractional probit para testar as hipóteses. Com base na revisão da literatura, foram criados indicadores de inovação aberta para capturar diferentes atividades de inovação aberta. Os resultados mostram que as práticas de inovação aberta têm um impacto significativo e positivo no desempenho da inovação, medido tanto na introdução de novidades, quanto na participação das vendas dessas inovações, e que as atividades de inovação de fora para dentro são muito mais praticadas do que de dentro para fora ou que a combinação das duas anteriores.
Inovação aberta, Amplitude e profundidade da inovação, Atividades de inovação aberta, Determinantes da inovação, CIS

outubro 8, 2020, 16:0

Publicação

Obra sujeita a Direitos de Autor

Orientação

ORIENTADOR

Miguel Simões Torres Preto

Departamento de Engenharia e Gestão (DEG)

Professor Associado