Metodologia para a entrega da parte 3 do trabalho de projeto

7 abril 2017, 02:47 Rui Jorge Lucas Faria

Caros Alunos,
Serve o presente para recordar a metodologia proposta para a elaboração desta parte do trabalho:
1. Com a informação do ficheiro Excel de dimensionamento do vosso projeto e com base no desenho dos quadros elétricos do projeto de referência adaptarem os desenhos dos quadros para o vosso projeto;
2. Nessa adaptação queiram sempre avaliar e interpretar a relação entre o ficheiro excel de dimensionamento e os quadros do projeto de referência;3. Fazer primeiro o QG-N e depois o QG-U;
4. A ordem de elaboração da adaptação deve ser dos elementos gerais e depois os circuitos;5. Nos elementos gerais verificar: Icc do quadro, calibre do IG, verificação dos calibres dos circuitos da UPS e QG-U e preencher os quadros de informação;6. Adaptar os circuitos em conjuntos por proteção diferencial, em cada grupo fazer: dados do interruptor diferencial, circuito a circuito: confirmar os componentes de aparelhagem necessária: disjuntor, contactor, outros, circuito a circuito preencher o quadro de informação desde o numero de circuito até à designação do circuito;
7. Para o desenho E801 há 2 componentes a desenvolver: os elétrodos de terra e as equipotencializações;
8. Para implementação das equipotencializações é basicamente seguir os princípios do projeto de referência, analisar o projeto e verificar onde haverá massas a equipotencializar com base na tabela de acrónimos do desenho: TF- Teto falso, etc. Em primeiro lugar localizar os pontos onde fazer as ligações de equipotencialização (triângulos) e implementar os barramentos (QG-N Quadro geral e BAS-TEL bastidor de telecomunicações);9. Analisar todas as ligações distintas (ex: uma porção de teto falso dentro de um gabinete com paredes do chão ao teto, está fisicamente separado do restante teto, pelo que precisa no mínimo de uma ligação);10. Traçar as equipotencializações, lançando uma ligação até ao barramento do quadro por tipo de equipotencialização (teto, equipamentos sanitários, etc)11. Quanto ao eletrodo de terra (não está representado no projeto de referencia porque utiliza o eletrodo do edifício), como não sabemos onde está o PT, qual a distância e condições em que o Neutro foi ligado à Terra vamos fazer a ligação das massas à terra através da criação de um eletrodo de terra local, garantindo que o sistema de terras é o TT. Para isso vamos criar um eletrodo de terra para as instalações elétricas da seguinte forma:
a) enterrar no exterior (no passeio na rua) um piquet  (equivalente a um "prego") de cobre com 2m de comprimento na vertical, em que o topo do piquet fica enterrado a 0,8m da cota do passeio terminado para evitar a "tensão de passo". Na realidade o piquet não é de cobre maciço é só revestido exteriormente a cobre (que fica em contacto com o terreno), para controlar custos pois o cobre é caro;
b) o topo do piquet tem um ligador que permite a conexão de um cabo (cabo de terra tem usualmente um isolamento em verde-amarelo) o qual vai interligar o piquet ao barramento no quadro elétrico;
c) para manter toda a ligação com uma resistividade baixa e controlada, este cabo de terra terá uma secção mínima de 25mm2, pelo que para a dimensão das vossas instalações é essa secção que vão considerar;
d) o cabo vem enterrado na rua enfiado num tubo e entra desta forma na agência, depois é conduzido até ao quadro de preferencia sempre assim montado, se não for possível, será alterada a montagem para o processo mais conviniente;
e) Pelo regulamento de telecomunicações, estas também necessitam de uma ligação à terra, como não sabemos qual irá ser o valor de terra (depende do tipo de terreno) temos de esperar que para um eletrodo simples como o que definimos para as instalações elétricas o valor pode ser alto (entre 10 e 20 Ohm) pelo que teremos de realizar um eletrodo especifico e distinto para as Telecomunicações;
f) A composição do eletrodo e o processos de instalação e ligação ao barramento do bastidor de telecomunicações é em tudo idêntico ao definido para as instalações elétricas, só temos de garantir a respectiva distinção entre eletrodos, fazemos isso instalando-os o mais distante possível entre eles. Assim, se tiverem acessibilidade a 2 fachadas, proponham um eletrodo numa fachada e o outro na outra  mesmo assim o mais afastados possível, caso contrário o mais afastados possível;
 9. Colocar no Fénix ate´dia 10 a qualquer hora, o seguinte:
a) Ficheiros de CAD dos desenhos E801 e E901 ou em alternativa PDF's digitalizados;
b) Pode acrescentar um ficheiro ou escrever no envio qualquer conjunto de considerações que considerem relevante indicar
10. Colaborem intergrupos para poderem trocar impressões, informação ou mesmo tirar algumas duvidas.Falem particularmente com os colegas do grupo de quarta-feira das aulas práticas, pois concretizamos mais a questão dos eletrodos de terra.

Cumprimentos,
Rui Faria