Sumários
13 março 2015, 11:30
•
Luis Magalhães
Proposição: Se um campo escalar ou vectorial é C1 (derivadas parciais de 1ª ordem existem e são contínuas) num subconjunto aberto D⊂ℝn, então é diferenciável em D.
Exemplo: Campo escalar em ℝ2 com derivadas parciais cruzadas D12f ≠ D21f num ponto.
Proposições: Teorema de valor intermédio com derivadas de 2ª ordem: Se f:D→ℝ, com D⊂ℝ2 aberto, tem derivada D21f em D , a=(a1,a2) e h=(h1,h2) são tais que Rh=[a1,a1+h1]x[a2,a2+h2]⊂int D , então existe c∈Rh tal que [f(a1+h1,a2+h2) - f(a1+h1,a2)] - [f(a1,a2+h2) - f(a1,a2)] = D21f(c)h1h2.
Enunciado de Proposição:
Lema de Schwarz: Se f:D→ℝ, com D⊂ℝn, Dif, Di,jf existem e Di,jf é contínua em a∈int D, em que i=(i1,...,ip)∈{1,...n}p,
j=(j1,...,jq)∈{1,...,n}q fixos, então Dj,if(a) existe e Dj,if(a)=Di,jf(a) .
12 março 2015, 13:00
•
Luis Magalhães
Revisões:
(1) Descrição geométrica do gradiante de um campo escalar diferenciável e relação f´(a;u) = comprimento da projecção de ∇f(a) sobre u, com ||u||=1 .Cálculo de equações cartesianas de planos tangentes a gráficos de funções diferenciáveis de mais de uma variável real.
(2) Teorema de Lagrange para funções reais de variável real.
Proposição: Teorema de valor intermédio do cálculo diferencial ou Teorema de Lagrange para campos escalares: se a,b∈ℝn e o segmento de recta r que liga a a b está contido no interior do domínio de diferenciabilidade de um campo escalar f, então existe c∈r\{a,b} tal que f(b)-f(a)=[f´(c)](b-a)=∇f(a)·(b-a) .
Observação: Este teorema pode-se aplicar a cada componente de um campo vectorial, mas pode acontecer que o ponto intermédio c seja diferente para diferentes componentes, pelo que pode não haver um ponto intermédio que dê simultaneamente as diferenças dos valores em a e b de todas as componentes, ou seja para campos vectoriais a afirmação é, em geral, falsa!
Definição: Subconjunto convexo de ℝn.
Proposição: Se f é um campo escalar ou vectorial diferenciável num conjunto aberto convexo D⊂ℝn e f´=0 em D, então f é constante em D .
Enunciado de Proposição: Se um campo escalar ou vectorial é C1 num subconjunto aberto D⊂ℝn, então é diferenciável em D.
Exemplo: Aplicação deste resultado a um campo escalar concreto definido em ℝ2 em que as derivadas parciais na origem têm de ser calculadas pelo limite das respectivas razões incrementais.
12 março 2015, 08:30
•
Ricardo Coutinho
Discussão e resolução de exercícios; Ficha3.
10 março 2015, 11:30
•
Luis Magalhães
Definições: Coordenadas polares, coordenadas cilíndricas, coordenadas esféricas.
Exemplos: Cálculo de derivadas parciais de campos escalares diferenciáveis em coordenadas polares, cilíndricas e esféricas em termos das derivadas parciais dos correspondentes campos escalares em coordenadas cartesianas.
Definições: Derivada de uma função f num ponto a segundo um vector v≠0, f´(a;v) e derivada direccional na direcção de v, f´(a;v/||v||) .
Proposições:
(1) f´(a;v) para v≠0 existe se e só se a derivada direccional de f na direcção de v existe, e em caso afirmativo f´(a;v)=||v|| f´(a;v/||v||) .
(2) Se f é diferenciável num ponto a e v≠0, então f´(a;v) = [f´(a)](v) = Df(a)v .
Exemplo: Campo escalar em ℝ2 com derivada em 0 segundo qualquer vector v≠0 e descontínuo em 0, logo não diferenciável em 0 .
Definições: curva num subconjunto de ℝn; vector tangente a curva; vector ortogonal a curva.
Descrição geométrica: Gradiante de um campo escalar f com domínio em ℝn: ∇f(a)∈ℝn ⊥ curva de nível no ponto a , com o sentido para onde f cresce e comprimento igual à derivada direccional de f em a na direcção do vector em que a derivada direccional em a é máxima.
Se f é diferenciável no ponto a , a derivada direccional na direcção de um vector v≠0 é + ou - o comprimento da projecção ortogonal de ∇f(a) sobre v conforme v aponta para onde f cresce ou decresce.
9 março 2015, 15:00
•
Ricardo Coutinho
Discussão e resolução de exercícios; Ficha3c.