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Global Game Jam no Taguspark é um sucesso

1 fevereiro 2017, 09:15 - Lucília Abreu

A edição 2017 da Global Game Jam (GGJ), que decorreu no último fim-de-semana em várias localizações no mundo inteiro, foi acolhida também no campus Taguspark, num evento que contou com organização do Laboratório de Jogos e o apoio da Miniclip e da Red Bull.

Durante três dias, foram 65 os participantes que se juntaram para desenvolver jogos subordinados ao tema “ondas”: ondas de luz, de som, de radiação ou mesmo na banheira foram algumas das propostas apresentadas pelos vários grupos.

“Ao mesmo tempo, e durante três dias, dezenas de milhares de pessoas vão estar a desenvolver jogos”, explicou o professor Carlos Martinho, no início da GGJ. “Uma das coisas que queremos fazer aqui é garantir que temos equipas multidisciplinares. Para desenvolver jogos, e bons jogos, é preciso trabalhar com pessoas de outras áreas”, disse ainda o docente, acrescentando que “não há nada que substitua o contacto e o trabalho com outras pessoas como acontece numa jam como esta”.

No final de três dias, foram 12 os jogos apresentados, e o sentimento geral era de “dever cumprido”. “Vocês deviam estar todos muito orgulhosos do que conseguiram fazer em 48 horas”, concluiu Carlos Martinho. “Agora imaginem o que podiam fazer com um bocadinho mais de tempo.”

O final de tarde foi reservado para a apresentação pública dos projetos desenvolvidos – por alunos do Técnico, mas também por alunos de outras escolas e até pessoal da indústria que aproveitou esta oportunidade para fazer coisas diferentes, como a equipa da Miniclip que desenvolveu o Bass Grinders. No final, a votação entre pares elegeu o jogo Don’t Stress como o melhor jogo criado no fim-de-semana no Taguspark, seguido por perto dos jogos Sound of Darkness e Rubber Ducky League.

Para quase todos os participantes, o melhor momento foi “aquele em que finalmente as coisas começaram a funcionar”. As duas noites mal dormidas, o trabalho e as frustrações que decorrem deste tipo de projetos valeram a pena, e espera-se uma participação ainda mais concorrida no próximo ano.

Entretanto, os projetos desenvolvidos na GGJ de todo o mundo podem ser encontrados aqui.