Dissertação

{en_GB=Labour-replacing automation and the future of employment. A firm-level analysis for Portugal} {} EVALUATED

{pt=A entrada das tecnologias de automação em tarefas cognitivas e não rotineiras, como rever documentação legal, ou fazer diagnósticos médicos, tem dificultado as previsões sobre a natureza do trabalho. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é estimar a exposição à automação enfrentada pelas empresas portuguesas, considerando simultaneamente exposição à computorização e à robotização, medidas através de metodologias a nível ocupacional e a nível de tarefas, respetivamente. Este trabalho começa por relacionar os dados do mercado de trabalho com as medidas de exposição à computorização e à robotização encontradas na literatura. De acordo com estes resultados, estima-se que a exposição das empresas varie entre 4% de exposição à robotização até 60% de exposição à computorização. Considerando a amplitude destes resultados, proponho uma nova lente para analisar exposição à automação, ao nível da empresa, argumentando que as decisões de adotar tecnologias de automação são tomadas a esse nível. Nesse sentido, utilizam-se modelos de regressão de efeitos fixos para identificar os fatores determinantes da exposição à automação. Os resultados são contraditórios relativamente ao papel da dimensão da empresa, mas mostram que forças de trabalho mais velhas diminuem a exposição. O papel da concorrência foi analisado recorrendo ao Índice Herfindahl-Hirschman e os resultados obtidos sugerem que, no setor secundário, as empresas em ambientes mais competitivos têm maior exposição à automação. , en=Recent developments in automation technologies, namely those capable of performing non-routine and cognitive tasks, such as reviewing legal work or medical diagnosis, have made predicting the nature of work even more challenging. As such, the main goal of this work is to estimate the automation exposure faced by Portuguese firms, considering exposure to computerisation and robotisation measured by an occupational and task approach, respectively. This work starts by merging labour market data with scores of exposures to automation from these methodologies found in the literature. From this, firm exposure ranges from 4% exposure to robotisation to around 60% when looking at computerisation exposure. To address these differences, I propose a new framework to investigate firm-level exposure, arguing that automation decisions are made at the firm level. Fixed effects regression models are used to identify the determinant factor of automation exposure. From these, conflicting results arise regarding the role of company size, however, increasing workforce age is proven to reduce the levels of firm exposure. Efforts were made to analyse the role of competition, utilising the Herfindahl-Hirschman Index as a proxy. This led to results supporting the hypothesis that firms in more competitive environments, in the secondary sector, have higher firm exposure. }
{pt=Mercado de trabalho, Exposição das empresas à automação, Computorização, Robotização, Efeitos fixos, Portugal, en=Labour market, Firm exposure to automation, Computerisation, Robotisation, Fixed effects, Portugal}

dezembro 2, 2024, 15:30

Orientação

ORIENTADOR

Hugo Miguel Fragoso de Castro Silva

Departamento de Engenharia e Gestão (DEG)

Professor Auxiliar

ORIENTADOR

Pablo Casas Aljama

Departamento de Engenharia e Gestão (DEG)

Professor Auxiliar Convidado