Dissertação

{pt=Proliferative Potential and Immunomodulatory Secretory Profile of Human Mesenchymal Stem Cells from Healthy Donors and Acute Myocardial Infarction Patients: A Comparative Study} {} EVALUATED

{pt=O enfarte agudo do miocárdio (AMI) causa a degradação da função cardíaca através do bloqueio das artérias coronárias levando à morte de cardiomiócitos funcionais. Uma solução promissora para esta doença consiste na terapia com células estaminais, usando células mesenquimais estaminais (MSC) da medula óssea (BM). As BM MSC potencializam a limitada regeneração cardíaca endógena através da estimulação da sobrevivência celular, do homing e de processos anti-inflamatórios, levando à proliferação de cardiomiócitos e redução da necrose. A importância das BM MSC na regeneração do miocárdio ainda não é consensual, desconhecendo-se a melhor abordagem para o transplante, se autólogo ou alogénico. O objectivo deste trabalho consiste na comparação entre as capacidades proliferativas e imunomodulatórias destas células obtidas de pacientes que sofreram AMI e de dadores saudáveis. As diferenças entre as duas populações celulares foram estudadas em termos de proliferação, caracterização e produção de factores parácrinos importantes no AMI. Os resultados demonstraram uma maior capacidade de proliferação das células de dadores saudáveis, juntamente com diferenças morfológicas indicadoras de populações celulares mais imaturas; por outro lado, não se registaram diferenças nos perfis fenotípicos, de diferenciação e clonogénicos entre os dois tipos de dadores. A população celular normal expressou maiores níveis de IL-10 e SDF1-α, enquanto que a de doentes com AMI expressou IL-6, VEGF e PGE2 em maior quantidade, nomeadamente em hipóxia. Face à identificação das diferenças entre as duas populações celulares, concluiu-se que o transplante alogénico de BM MSC parece ser uma alternativa vantajosa relativamente à abordagem autóloga para o tratamento de AMI. , en=Myocardial infarction is defined as an impairment of the heart function due to the blockage of the blood supply leading to the death of functional cardiomyocytes. Acute myocardial infarction (AMI) is the rapid onset of this process. Stem cell-based therapies are promising medical solutions for AMI, namely, using mesenchymal stem cells (MSC) from bone marrow (BM). BM MSC, potentially improve the limited endogeneous heart repair mechanisms by enhancing cell survival, homing and paracrine anti-inflammatory processes, inducing cardiomyocytes proliferation and reducing apoptosis. The role of BM MSC on myocardial regeneration is far from understood, being unclear whether the use of allogeneic cells would be preferable, compared to the autologous setting. The aim of this work relies on the comparative study of the proliferative and immunomodulatory potential between BM MSC collected from healthy and AMI donors. Differences in terms of proliferation, characterization and secretory activity of paracrine factors thought to play an important role in ÁMI were studied. Results pointed to a higher proliferation capacity of healthy donor cells, with morphological differences suggesting a more immature cellular population, whereas similar phenotypic, differentiation and clonogenic abilities were observed for both cell populations. Additionally, healthy donors expressed higher amounts of IL-10 and SDF1-α, while “infarcted” cells secreted higher levels of IL-6, VEGF and PGE2, especially under hypoxia. Overall, the results of this thesis identify relevant differences between healthy donor and AMI patient cells, suggesting that BM MSC allogeneic settings should be considered a valuable alternative to autologous cells. }
{pt=Células Mesenquimais Estaminais, AMI, Alogénico vs. Autólogo, Caracterização, Proliferação, Secretoma, en=Mesenchymal Stem Cells, AMI, Allogeneic vs. Autologous, Characterization, Proliferation, Secretome}

outubro 30, 2012, 17:30

Orientação

CO-ORIENTADOR

Joaquim Manuel Sampaio Cabral

Departamento de Bioengenharia (DBE)

Professor Catedrático

ORIENTADOR

Cláudia Alexandra Martins Lobato da Silva

Departamento de Bioengenharia (DBE)

Professor Auxiliar