Dissertação
{en_GB=Can Small Firms Be the Leaders of Innovation? Finding the Determinants of Product and Process Innovation} {} EVALUATED
{pt=A relação tamanho da empresa-inovação é um tema caracterizado por falta de consenso académico, sobretudo quando a inovação é segmentada em inovação de processo e de produto. A frequente exclusão de uma categoria conjunta de inovação torna os estudos empíricos mais insuficientes por não considerar a interrelação existente entre diferentes tipos de inovação. Por isso, estudamos a relação tamanho da empresa-inovação, considerando a inovação de produto e de processo quando verificadas em conjunto e de forma isolada. Consequentemente, partindo da teoria exploration-exploitation, questionamos a literatura que estabelece que estratégias de inovação conjunta estimulam desempenhos mais elevados. Para isto, analisamos possíveis fricções originadas pela junção de ambos os tipos de inovação no desempenho da inovação de empresas de diferentes tamanhos. Utilizando o Inquérito Comunitário à Inovação (CIS) e o Sistema de Contas Integradas Empresariais (SCIE), entre 2008 e 2018, em Portugal, verificamos que as pequenas empresas têm vantagem na inovação de produto, as médias na inovação de processo e as grandes na inovação conjunta. Adicionalmente, descobrimos que as grandes empresas são as que mais beneficiam da estratégia de inovação conjunta, seguidas pelas empresas pequenas. É possível apurar ainda que as empresas que empregam entre 276 e 3,055 trabalhadores experienciam um pior desempenho quando juntam a inovação de processo à de produto. Este estudo mostra, assim, que as estratégias conjuntas de inovação devem ser analisadas em maior profundidade e contribui para a clarificação do papel da dimensão da empresa no domínio de possíveis trade-offs entre inovações de produto e de processo. , en=The determinant of innovation firm size has fostered an intensive debate in the literature reaching little consensus. This schism is further hindered when we separate innovation into product and process. Moreover, the usual absence of joint innovation categories makes studies fall short in analysing the interrelationship between product and process innovations. Thus, we carry out an empirical study on the innovation-firm size relationship considering the choices of engaging in product, process, or in both innovations. Then, from the exploration-exploitation standpoint, we tackle the assumption that joint innovation strategies increase innovation performance by analysing potential trade-offs faced by firms that follow both types simultaneously and explore how they vary with firm size. Using the Portuguese Community Innovation Survey (CIS) and the Integrated Business Accounts System (SCIE), between 2008 and 2018, we deploy two econometric models. The first, a multinomial probit model, finds that small firms have relative advantage on product innovation, medium on process innovation, and large firms on the joint category. Our second analysis deploys Heckman’s selection model and finds that large firms benefit the most from joint innovation strategies, with small firms following. When we disaggregate firm size into a numerical variable, we learn that firms employing between 276 and 3,055 workers have contracted innovation performances. Certainly, our work provides sustained evidence that joint innovation strategies must be further researched to broaden policymakers’ agenda towards its determinants, benefits, and downsides. Likewise, we cast light on the role of firm size in mastering possible trade-offs between product and process innovations.}
janeiro 20, 2021, 12:0
Publicação
Obra sujeita a Direitos de Autor
Orientação
ORIENTADOR
World Maritime University
Ph.D. in Engineering and Management
ORIENTADOR
Hugo Miguel Fragoso de Castro Silva
Departamento de Engenharia e Gestão (DEG)
Professor Auxiliar Convidado