Dissertação

{en_GB=Investigation of resting-state EEG patterns in schizophrenia patients and their non-affected relatives} {} EVALUATED

{pt=A esquizofrenia (SCZ) é uma doença psiquiátrica complexa que afeta a vida profissional e social dos pacientes, representando um grupo de doenças que apresentam alguma heterogeneidade, criando dificuldades não só na investigação de novos fármacos, como também no seu diagnóstico. Sabendo que esta doença pode ser vista como o resultado de interações entre fatores genéticos e não genéticos, uma abordagem interessante para reduzir a sua complexidade pode ser a identificação dos endofenótipos (fenótipos intermediários). Nesta Tese, diferentes candidatos eletrofisiológicos foram investigados como possíveis endofenótipos de SCZ. Para isso, foram utilizados eletroencefalogramas (EEGs) adquiridos no estado de repouso dos participantes, e este estudo foi realizado numa amostra constituída por pacientes SCZ (n=71), familiares de primeiro grau (n=34) e controlos saudáveis (n=51). Os dados de EEG foram analisados através de diferentes métricas baseadas na dimensão fractal, ritmos cerebrais (amplitude relativa de cada onda cerebral), conectividade e microestados. Os resultados mostraram que os pacientes SCZ têm uma complexidade cerebral inferior, ritmos alterados (especificamente nas ondas delta, theta e beta) e conectividade alterada em todas as ondas. Para além disso, dependendo da métrica utilizada, os pacientes SCZ apresentam tanto conectividade superior como inferior. Essas diferenças podem ser responsáveis pelos sintomas da SCZ e, portanto, permitir a clarificação da fisiopatologia desta doença. Além disso, essas diferenças podem refletir a ação dos genes, destacando a importância do uso de fenótipos intermediários. Por último, é necessária mais investigação para a compreensão da sua fisiopatologia, promovendo mecanismos para a explicação dos défices cognitivo da psicose. , en=Schizophrenia (SCZ) is a complex psychiatric disorder affecting patients’ professional and social life, representing a group of related disorders with substantial heterogeneity, which creates difficulties not only in the research for the new drugs, but also in its diagnosis. Since this disease can be seen as a result of the combined influence and interactions of genetic and nongenetic factors, an interesting approach for reducing its complexity could be the identification of so-called endophenotypes (intermediate phenotypes). In this Thesis, different electrophysiological candidates were investigated as potential SCZ endophenotypes. For this, electroencephalograms (EEGs) acquired in the resting state of the participants were used, and this study was performed on a sample consisting of SCZ patients (n=71), first-order relatives (n=34) and healthy controls (n=51). The EEG data was analyzed through different metrics based on fractal dimension, brain rhythms (relative amplitude of frequency bands), connectivity and microstates. Results showed that SCZ patients have lower brain complexity, abnormal rhythms (specifically at delta, theta and beta frequency bands) and abnormal connectivity in all the frequency bands. In addition, depending on the EEG metric used, SCZ patients have both upper and lower connectivity. These abnormalities might be responsible for symptoms of SCZ and, therefore, make it possible to clarify the physiopathology of this disease. In addition, these abnormalities may reflect the action of the genes, highlighting the importance of the use of intermediate phenotypes. Finally, more research is needed to better understand this physiopathology, providing mechanisms for the explanation of cognitive deficits and psychosis. }
{pt=Esquizofrenia, endofenótipos, eletroencefalograma, ritmos cerebrais, conectividade, microestados., en=Schizophrenia, endophenotypes, electroencephalogram, brain rhythms, connectivity, microstates.}

novembro 14, 2017, 10:0

Publicação

Obra sujeita a Direitos de Autor

Orientação

ORIENTADOR

Michael Herzog

École Polytechnique Fédérale de Lausanne

Doutor

ORIENTADOR

Patrícia Margarida Piedade Figueiredo

Departamento de Bioengenharia (DBE)

Professor Auxiliar