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Distinção para a Recuperação e Valorização do Património atribuído a docente do DECivil

19 outubro 2020, 19:26 - Paula Cristina Martins Marques Santinho

O Prémio Maria Tereza e Vasco Vilalva, edição 2020, instituído pela Fundação Calouste Gulbenkian para distinguir projetos de excelência na área da conservação, recuperação, valorização ou divulgação do Património português foi atribuído ao projeto de reabilitação funcional e construtiva, redesenho do mobiliário e restauro de pintura da Igreja de Santa Isabel coordenado pelo Arquiteto João Guilherme Appleton, doutorado em Arquitetura pelo Técnico e professor convidado de Projeto de Arquitetura.

O júri – composto por António Lamas (Presidente), Raquel Henriques da Silva, Santiago Macias, Gonçalo Byrne, Luís Paulo Ribeiro e Rui Vieira Nery (diretor do Programa Gulbenkian Cultura) – destacou a excelência do trabalho de conservação, restauro e enriquecimento da Igreja, fundada em 1742 por iniciativa do Patriarca D. Tomás de Almeida. O júri salientou ainda:

A pluridisciplinaridade e elevadíssimo nível de qualificação da equipa (coordenada pelo Padre J.M. Pereira de Almeida e pelo Arq. João Appleton) que tem procedido aos trabalhos, potenciando saberes da engenharia, da conservação e restauro, da história da arte, do design de equipamentos e da arte contemporânea; (...) A metodologia de intervenção em faseamentos sucessivos que, em 2020, se concentram na valorização do altar inicial da Igreja e na criação de novo mobiliário litúrgico. (...) A espetacularidade e requinte estético do projeto de pintura de Michael Biberstein, que cobre a totalidade da abóbada. Trata-se de uma das mais notáveis intervenções da arte contemporânea numa arquitetura clássica, concretizada depois da morte do pintor com o acompanhamento do artista Julião Sarmento e do curador Delfim Sardo.

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O DECivil felicita o Prof. João Appleton pela atribuição desta distinção.