Dissertação
Benchmark of Particle Engineering Technologies for the Production of Biopharmaceutics EVALUATED
Os biofarmacêuticos são caracterizados por baixa biodisponibilidade, baixa solubilidade e elevado tamanho molecular. Assim, são normalmente administrados por injeção, o que pode diminuir a aceitação do paciente devido às injeções frequentes. Formulações de libertação controlada permitem um melhor controlo sobre o perfil de libertação do fármaco, reduzindo a necessidade de injeções frequentes. Estas formulações são normalmente produzidas por emulsões, requerendo grandes quantidades de solventes orgânicos. Hot melt extrusion (HME) é uma tecnologia alternativa para produzir formulações de libertação controlada. Sendo um processo contínuo que não necessita de solventes, apresenta uma menor pegada ecológica. Contudo, pode induzir a degradação de compostos sensíveis à temperatura. Neste trabalho, um Design-of-Experiments foi usado para avaliar o impacto da formulação e da temperatura de extrusão no perfil de libertação e na bioatividade da lisozima libertada de micropartículas de poly(lactic-co-glycolic acid), produzidas por HME. O principal parâmetro que afetou o perfil de libertação foi a quantidade de princípio ativo, que levou a um aumento do burst e da libertação do fármaco. Apesar dos resultados não serem estatisticamente significativos, a temperatura de extrusão diminuiu a atividade da lisozima (aos 5 minutos variou entre 99 e 91% e ao fim de duas semanas entre 91 e 81%). A adição de polyethylene glycol 400 não afetou o perfil de libertação. Para diminuir o burst release, testaram-se duas estratégias. Ao lavar as micropartículas, o burst foi diminuído significativamente e ao revesti-las com PVA foi completamente eliminado. HME revelou ser adequado para encapsular lisozima em micropartículas de PLGA para libertação controlada.
novembro 29, 2019, 15:0
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Orientação
