Dissertação
Co-Benefits Estimation for Building Rehabilitation Strategies in Portugal EVALUATED
Em Portugal, edifícios residências representam 17% do consumo de energia no país e um sexto das emissões de gases de efeito de estufa. Simultaneamente, Portugal encontra-se entre os cinco países Europeus com uma maior taxa de pobreza energética, com 19.4% da sua população sem possibilidades económicas para garantir o seu conforto térmico nas suas casas. Em 2018, a Diretiva Europeia sobre a performance energética dos edifícios, EPBD, foi atualizada, indicando que os estados membros deveriam desenvolver a integração e reforço de estratégias de reabilitação a longo prazo, promovendo a luta contra a pobreza energética, a redução das necessidades de consumo energético, a melhoria da eficiência energética e o aumento do uso de energias de fontes renováveis. Este estudo explora e estima o extensivo alcance de benefícios consequentes de três cenários de reabilitação com eficiência energética e avalia a sua viabilidade económica, tanto do ponto de vista de um investidor privado como do governo. Para isso, foca-se na região da Área Metropolitana de Lisboa (AML) e em edifícios construídos entre 1960 e 1990. Foi concluído que, contrariamente ao investidor que pretende reabilitar a casa para arrendar, do ponto de vista do investidor privado que pretende reabilitar a casa para vender, é um investimento bastante apelativo. Quanto ao proprietário típico, que quer renovar a casa onde vive, é concluído que por si só o investimento não é viável. Contudo, se o governo intervir dando um subsídio, um cenário destaca-se mais vantajoso do que os outros dois.
julho 1, 2021, 11:0
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