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Dissertação

Análise da Sinistralidade Rodoviária em Portugal: Estudo de duas vias: EN6 e A5 Estudo de duas vias: EN6 e A5 EVALUATED

Detalhes: Normalmente, os debates sobre o elevado número de vítimas nas estradas portuguesas decorrem em volta do papel do condutor, não se abordando possíveis problemas nas vias. A informação divulgada pela comunicação social não é esclarecedora quanto à evolução de vítimas nas estradas ao longo dos anos. Um dos principais objectivos é mostrar a evolução da sinistralidade rodoviária em Portugal entre 1996 e 2006. Analisam-se parâmetros como o número de mortos e de feridos por região, tipo de estrada e acidente e comparativamente a outros países da União Europeia. Concluiu-se que a sinistralidade rodoviária em Portugal diminuiu significativamente, sobretudo a nível de mortos e feridos graves. Esta evolução favorável deveu-se em parte ao aumento da rede de auto-estradas, verificando-se que ocorrem menos mortos e feridos graves neste tipo de via. Houve assim uma aproximação aos registos de sinistralidade de outros países mais desenvolvidos. Procurou-se analisar a sinistralidade em dois casos concretos: a estrada marginal Lisboa - Cascais (EN 6) e a Auto-Estrada que lhe é paralela (A5). Depois de ser estudada a evolução do número de vítimas em ambos os traçados identificou-se os locais de ocorrência de acidentes, detectando-se características que estarão na origem dos sinistrados. Há situações claras de pontos negros que merecem ser objecto de um tratamento adequado. Embora os problemas existentes na Auto-Estrada de Lisboa - Cascais sejam diferentes dos da Estrada Marginal, certas situações desfavoráveis podem ser consideradas como idênticas em ambos os troços e importa eliminar as causas que estão por trás de alguma da sinistralidade.
Keywords: morto; ferido grave; ferido leve; ponto negro; índice de sinistralidade

Discussão: outubro 10, 2008, 17:0