Dissertação

Estudo das anomalias do edifício da Central Tejo e seu registo em bases de dados – definição de critérios de alerta EVALUATED

Até meados do século XIX, a construção tradicional em alvenaria era o tipo de construção mais utilizado no mundo e em Portugal. A inversão da tendência está relacionada com o aparecimento do betão armado, embora a sua utilização em massa seja mais evidente a partir da segunda metade do século XX. Na cidade de Lisboa, 56% dos edifícios anteriores a 1919 apresentam necessidades de reparação, o que indicia que a reabilitação de edifícios deve ser uma aposta do setor da construção. Para realizar uma reabilitação mais profunda ou uma dada intervenção numa anomalia, deve ser devidamente avaliada as anomalias em causa de modo a que a reabilitação ou reparação seja eficaz e não volte a surgir as anomalias reparadas. O método de avaliação proposto é constituído por 3 fases: a fase 1 onde cada anomalia é avaliada segundo 5 critérios e é determinado o estado da anomalia e o risco que a anomalia representa; a fase 2 em que o alvo de avaliação é um elemento do edifício ou parte, que tem por base a avaliação realizada na fase 1; a fase 3 que consiste na proposta de medidas a tomar para cada anomalia detetada. Nos edifícios da Central Tejo, central que abasteceu Lisboa no início do século XX e é atualmente local de exposições, foram identificados seis tipos de anomalias: fissuras, eflorescências, desintegração das juntas de argamassa, delaminação, erosão e corrosão. Para cada uma das anomalias identificadas é apresentada uma proposta de aplicação do método
Método de Avaliação, Central Tejo, Anomalias, Intervenção

novembro 25, 2016, 11:0

Publicação

Obra sujeita a Direitos de Autor

Orientação

ORIENTADOR

António Manuel Candeias de Sousa Gago

Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil)

Professor Auxiliar