Dissertação

Resistência à carbonatação de betões estruturais de agregados leves EVALUATED

Esta dissertação tem como objectivo caracterizar a resistência à carbonatação em betões estruturais de agregados leves (BEAL), recorrendo a diferentes tipos de agregados leves, tipos de ligante e várias relações água/ligante (a/l). Este estudo tem como base uma extensa campanha experimental que abrange a realização de ensaios de caracterização mecânica e de durabilidade . As composições produzidas englobam 4 tipos de agregados leves, com porosidades diversas, e 1 tipo de agregado de massa volúmica normal, empregue na produção das misturas de referência. Consideram-se, nas referidas misturas, 3 tipos de relações a/l (0,35; 0,45 e 0,55), bem como 9 tipos de ligantes (CEM I; CEM II/A-D(1); CEM II/A-D(2); CEM II/A-V; CEM II/B-V; CEM II/A-L; CEM II/B-L; CEM IV/A e CEM IV/B. A resistência à compressão é inferior para os BEAL relativamente aos BAN de igual composição, sendo que esta redução tende a aumentar com a diminuição da relação a/c e da massa volúmica dos agregados leves. Relativamente às classes de resistência, produziram-se misturas com classes de LC12/13 a LC40/46 e de C12/15 a C45/55 nos BEAL e BAN, respectivamente. Encontra-se associada ao incremento da relação a/l, para misturas análogas, uma redução da resistência à carbonatação. A utilização de adições conduziu, a uma redução da resistência à carbonatação, verificando-se um maior decréscimo associado a maiores percentagens de substituição de cimento por adições. Registaram-se, para as relações a/l de 0,45 e 0,55, reduções na resistência à carbonatação nos BEAL face aos BAN, sendo que, nas misturas mais porosas (a/l=0,65), tal não se verificou.
Durabilidade, Resistência à carbonatação, Betões de agregados leves estruturais

novembro 24, 2015, 9:0

Publicação

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Orientação

ORIENTADOR

José Alexandre De Brito Aleixo Bogas

Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil)

Professor Auxiliar