Dissertação
Aplicação da variante da metodologia ICIST/ACSS a um edifício de placa. Caso de estudo: Pavilhão Central do Instituto Superior Técnico EVALUATED
A atividade sísmica em Portugal é um tema que tem vindo a ser recorrente nos últimos tempos, com a perspetiva de ocorrer novamente um sismo como o que devastou grande parte da baixa de Lisboa em 1755, apesar de um sismo deste tipo apresentar um elevado período de retorno. Devido à grande concentração de edifícios antigos em Lisboa, torna-se necessário saber que edifícios potencialmente requerem intervenções ou deverão ser demolidos. Alguns destes edifícios vulneráveis, no entanto, são relativamente modernos, devido ao primeiro regulamento sísmico ter surgido apenas em 1958. Este processo pode-se tornar moroso e dispendioso, o que implica o desenvolvimento de um modelo numérico detalhado, pelo que surge a necessidade de metodologias expeditas para avaliação da vulnerabilidade sísmica de um edifício. A metodologia ICIST/ACSS consiste num método simples mas suficientemente rigoroso que permite a comparação de um índice de desempenho sísmico e um índice de solicitação sísmica da estrutura. Esta metodologia baseia-se no método de Hirosawa desenvolvido pelo Ministério da Construção do Japão, e contempla três níveis de avaliação de vulnerabilidade sísmica de crescente complexidade, sendo a metodologia ICIST/ACSS baseada no 1º nível de avaliação. Na presente dissertação, é retomada uma variante de metodologia ICIST/ACSS inicialmente desenvolvida por Filipa Chaves e Jorge Proença para aplicação em edifícios de alvenaria com lajes de betão armado, ou edifícios de placa. O caso de estudo abordado é o Pavilhão Central do Instituto Superior Técnico, um edifício icónico representativo da Arquitetura do Estado Novo em Portugal.
novembro 24, 2017, 14:0
Publicação
Obra sujeita a Direitos de Autor
Orientação
ORIENTADOR
Jorge Miguel Silveira Filipe Mascarenhas Proença
Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil)
Professor Associado
ORIENTADOR
António Manuel Candeias de Sousa Gago
Departamento de Engenharia Civil, Arquitectura e Georrecursos (DECivil)
Professor Auxiliar