Dissertação

Molecular mechanisms underlying tolerance to acetic acid in vaginal Candida glabrata clinical isolates: role of the CgHaa1-dependent system EVALUATED

Para colonizar com sucesso o acídico tracto vaginal a Candida glabrata necessita de se adaptar à presença de ácido acético. O objectivo deste trabalho foi a compreensão de mecanismos envolvidos na resposta adaptativa de isolados clínicos vaginais de C. glabrata a ácido acético (a pH baixo) relacionados com sistema regulatório do CgHaa1. Recentemente, este factor de transcrição foi identificado por mediar a tolerância a ácido acético ao promover a redução da sua acumulação interna através do aumento da actividade da bomba de protões CgPma1 e da bomba de efluxo de drogas CgTpo3. Primeiramente foi demonstrado que os isolados clínicos de C. glabrata recolhidos do tracto vaginal são significativamente mais tolerantes a ácido acético comparativamente com as estirpes laboratoriais ou com os isolados clínicos do tracto gastrointestinal, não sendo esta extrema tolerância correlacionada com uma maior resiliência a stress ambiental. A tolerância dos isolados clínicos vaginais mais tolerantes foi correlacionada com uma reduzida acumulação interna de ácido, parcialmente atribuída a uma permeabilidade reduzida do seu envelope celular à forma não-dissociada do ácido e a uma maior actividade do CgPma1. Todos os isolados clínicos testados foram capazes de co-consumir glucose e ácido acético, indicando que este poderá ser um importante mecanismo através do qual as células de C. glabrata são capazes de fazer a destoxificação na presença de ácido acético quando este se encontra no meio. Finalmente, cinco novos genes alvo do CgHaa1 foram identificados como determinantes na tolerância a stress por ácido acético.
C. glabrata, CgHaa1, stress por ácido acético, stress por ácidos fracos

outubro 31, 2014, 11:0

Publicação

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Orientação

ORIENTADOR

Nuno Gonçalo Pereira Mira

Departamento de Bioengenharia (DBE)

Professor Auxiliar