Dissertação
Seasonality of fluorescent particles in the Arctic EVALUATED
Uma das regiões mais sensíveis às alterações climáticas é o Árctico. A temperatura do ar de superfície, que é uma das variáveis mais importantes para indicar estas mudanças, aumentou duas vezes mais depressa no Árctico em comparação com o resto do mundo, desde meados do século XX. Este fenómeno é chamado Amplificação Árctica. Os bioaerossóis desempenham um papel na formação de nuvens. Recentemente, tem havido um aumento na frequência de publicações científicas que utilizam instrumentos como o WIBS (sensor de bioaerossóis integrado de banda larga) para detecção de bioaerossóis. O WIBS foi utilizado no Observatório Multidisciplinar para o Estudo do Clima Árctico (MOSAiC) para medir concentrações de partículas fluorescentes e totais, tamanho e forma da partícula. Algumas das conclusões finais foram que as concentrações totais de partículas são normalmente duas ordens de magnitude mais elevadas do que as concentrações de partículas fluorescentes. Além disso, tanto as partículas totais como as fluorescentes têm os seus valores medianos de concentração mais elevados nos meses de Dezembro-Janeiro-Fevereiro (DJF) e Março-Abril-Maio (MAM), e os picos de concentração são atingidos em Janeiro e Fevereiro. Agosto e Outubro são meses com baixos valores de concentrações. No que diz respeito à dimensão das partículas, as partículas fluorescentes são geralmente do mesmo tamanho que as partículas não fluorescentes. Concluí-se ainda que as partículas do tipo AB são claramente dominantes em períodos poluídos. Finalmente, o vento foi visto como um possível mecanismo para levantar a neve e o partículas do mar, tornando-as possíveis fontes locais de bioaerossóis fluorescentes.
dezembro 10, 2021, 9:0
Publicação
Obra sujeita a Direitos de Autor
Orientação
ORIENTADOR
Arsénio do Carmo Sales Mendes Fialho
Departamento de Bioengenharia (DBE)
Professor Associado